O ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho negou a existência de um esquema de arrecadação de dinheiro para os partidos políticos. Em depoimento de mais de três horas nesta terça, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, Marinho explicou como funcionam os processos licitatórios nos Correios e assegurou que não tinha ingerência direta sobre as licitações.

De acordo com o ex-diretor, cerca de 70% das fitas gravadas que serviram de base para a denúncia de corrupção nos Correios tratavam da área de tecnologia e informática, que não está sob sua responsabilidade. Marinho negou ter recebido propina e afirmou não ser um político corrupto.

– O poder da caneta não estava na nossa mão. O objetivo era incriminar, e não só a mim. Existem outras coisas por trás dessas gravações –  garantiu Marinho.

As informações são da Agência Câmara.