| 14/02/2004 11h21min
O PT de Santa Catarina reúne-se durante todo este sábado, dia 14, em Curitibanos, no Planalto Serrano, para fazer um balanço do governo Lula e traçar estratégias para as eleições municipais.
Na pauta estará também a discussão do escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, que foi assessor do ministro José Dirceu até a reforma ministerial.
O assessor foi demitido nesta sexta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após publicação de reportagem na revista Época em que aparece cobrando propinas de bicheiros cariocas para a campanha de políticos do PT em 2002 e para benefício próprio.
Diniz não é filiado ao PT, mas mesmo assim a credibilidade do governo federal ficou abalada no dia em que o partido completou 24 anos com uma grande festa no Hotel Glória, no Rio de Janeiro.
O presidente estadual em exercício, Laédio Silva (PT), garantiu que o assunto será discutido amplamente entre a executiva e diretório, lembrando que a sigla sempre foi favorável a se investigar a fundo as denúncias.
– Não é porque bate na nossa casa que vamos colocar panos quentes – disse Silva.
O presidente também lembra que historicamente o PT não é um partido que tem seus integrantes envolvidos em escândalos e corrupções, por isso a necessidade de uma investigação rigorosa.
Para o presidente da Assembléia Legislativa, Volnei Morastoni (PT), o que aconteceu é um absurdo. Ele concorda com a posição do presidente Lula de afastar imediatamente o assessor para que não haja interferência nas investigações.
– Tem que abortar já para que sirva de exemplo – afirmou Morastoni.
As informações são do Diário Catarinense.
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