| 06/12/2003 12h15min
A sessão do Senado deste sábado, dia 6, convocada extraordinariamente para garantir que as reformas da Previdência e tributária sejam votadas ainda este ano, contou com a participação de 23 dos 81 senadores, de vários partidos. O presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), abriu a sessão pontualmente às 10h, que durou cerca de três horas e meia. Era necessária a presença de apenas quatro senadores para garantir a realização da sessão, que não é deliberativa.
Os senadores discursaram sobre temas como a maioridade penal e a transposição das águas do rio São Francisco e questões tributárias. O senador Paulo Paim (PT-RS), um dos vice-presidentes do Senado, encerrou a sessão com a convicção de que o calendário das reformas será cumprido.
– Esta é uma sessão histórica – disse Paim.
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também está otimista.
– Qualquer esforço que precisar ser feito, nós temos que fazer (para votar as reformas) – disse.
Os senadores ainda vão trabalhar nos próximos dois finais de semana. O comparecimento dos senadores aos sábados e domingos foi necessário porque o líder do PDT, senador Jefferson Péres (AM), não concordou, ao contrário dos demais partidos, em ignorar os intervalos regimentais entre as sessões.
De acordo com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), líder do governo no Senado, o segundo turno da reforma da Previdência será na próxima terça. Na quarta, a Casa finaliza o texto da reforma tributária e vota a matéria da Comissão de Constituição e Justiça, indo para votação em plenário já na quinta. Mercadante disse ainda que o primeiro e segundo turnos da votação da PEC paralela da Previdência serão nos dias 14 (um domingo) e 23 de dezembro, respectivamente.
As informações são da agência Reuters.
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