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Risco-país chega ao nível mais alto desde novembro do ano passado

O mercado financeiro viveu nesta quinta-feira, 9 de maio, mais um dia de histeria, muitos rumores e forte especulação. Sem nenhum fato novo no cenário político ou econômico, o dólar comercial fechou no nível mais alto desde 30 de novembro, a R$ 2,472 para venda, com valorização de 1,35%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu 4,08% e, este mês, acumula perdas de 7,51%. A taxa de risco do Brasil, que mede a confiança dos investidores estrangeiros, pulou 6%, motivada por rumores sobre o resultado de novas pesquisas eleitorais. 

Segundo versões que circularam no mercado, uma pesquisa de intenção de votos a ser divulgada em breve mostraria o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, em quarto lugar. Os rumores foram tão fortes que chegaram a ser citados num relatório do banco americano JP Morgan. O texto ressalva que, apesar de tais especulações costumarem não ter fundamentos, dessa vez, na avaliação do banco, as novas pesquisas devem mostrar uma queda de Serra.

A agência Fitch piorou a avaliação de seis grandes bancos brasileiros e só fez aumentar os rumores. Com isso, os títulos da dívida externa despencaram: o C-Bond chegou a cair mais de 2%, para depois fechar em queda de 1,53%. A taxa de risco do país, calculada com base na cotação dos títulos da dívida, fechou em alta de 6%, a 957 pontos, o nível mais alto desde novembro do ano passado. Nos últimos dois meses, a taxa de risco do país subiu 27,72%.

 
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