| 28/11/2005 01h56min
Como diz a canção de Paulinho da Viola, %26quot;dinheiro na mão é vendaval%26quot;. Para evitar endividamentos e desperdícios, economistas sugerem cautela e planejamento aos trabalhadores no momento de definir o uso do 13º salário. Gastar o recurso para a aquisição de bens de consumo, viagens ou para comprar os presentes de Natal pode ser uma grande tentação ou até algo saudável, desde que o uso seja planejado, alerta o professor e economista especialista em administração financeira e orçamentista, Aurélio da Silva. Ele lembra os consumidores que o próximo ano virá repleto de novas contas, como IPTU, IPVA, seguros do veículo e residência, uniforme e material escolar, e os cheques pré-datados natalinos.
- Para evitar dores de cabeça futuras é preciso estabelecer prioridades e fazer um detalhado planejamento de gastos e utilizar o 13º salário de forma racional. E o mais importante: receba primeiro e gaste depois somente o que está dentro do planejamento financeiro - diz o economista.
Para o
professor e economista Paulo Cesar da Motta Ribeiro o freqüente uso do rendimento extra para quitar dívidas antigas e limpar o nome na praça tem uma explicação:
- As lojas estão dando condições muito boas para comprar no crediário. O consumidor paga as dívidas com o 13º para voltar a comprar a prazo.
Ele sugere que quem tem pendências financeiras deveria aproveitar a verba para tentar obter descontos nos juros e multas por atraso e planejar o orçamento familiar todos os meses para não adquirir novas dívidas para o próximo ano.
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