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Irritado com as críticas a uma possível aliança com o PL, o pré-candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ameaçou desistir de entrar na disputa, se o partido não concordar em esticar o elástico ideológico. Para o petista, uma campanha não pode ser “eminentemente ideológica” e a legenda não vencerá se ficar isolada, sem passar as fronteiras da esquerda. Lula disse que, caso a reivindicação não receba sinal verde, não entrará no páreo e tanto poderá apoiar o pré-candidato Eduardo Suplicy (PT) – que disputará com ele a prévia no dia 17 – como outro dirigente. Lula fez as afirmações ao participar de um debate sobre desemprego promovido pela Pastoral Operária, entidade ligada à Igreja Católica, em São Paulo. Foi um recado aos companheiros de sigla e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que mostram resistências à aliança com a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Até o momento, o nome mais cotado para candidato a vice-presidente na chapa de Lula é o do senador e empresário José Alencar (PL-MG). A possível chapa é informalmente batizada de capital-trabalho.
A executiva nacional petista reúne-se nesta segunda-feira, 25. Radicais apresentarão uma proposta de plebiscito sobre a aliança. Da ala moderada, o vice-prefeito de São Paulo, Hélio Bicudo (PT), classificou o PL como “o diabo”. De olho em palanques fortes, Lula lembrou que perdeu as duas últimas eleições por causa de “debilidades eleitorais” do partido em vários Estados. A cúpula petista avalia que pode apoiar candidatos a governador de outras legendas em 13 dos 27 Estados.
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