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O presidente dos EUA, George W. Bush, concluiu nesta sexta, dia 21, sua visita à Grã-Bretanha participando de um tradicional almoço em um pub com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Mas, novamente, a agenda da viagem acabou atrapalhada por atos de violência ocorridos no Exterior, dessa vez ataques no Iraque.
Mais de mil policiais formaram um cordão de segurança ao redor da propriedade rural de Blair, em Sedgefield, no norte da Inglaterra. O presidente norte-americano tomou chá com o premiê, comeu um prato feito de peixe com batatas e ervilhas e assistiu a uma partida de futebol.
Ao anoitecer, o helicóptero de Bush levantou vôo, selando o final de uma visita de três dias, cheia de pompa, protestos e ataques devastadores contra alvos britânicos na Turquia. O presidente partiu rumo aos EUA do aeroporto de Teesside.
Unidos na ocupação do Iraque, Bush e Blair dizem que sua determinação aumentou após os atentados de Istambul.
– O Iraque é um front, a Turquia é outro front – afirmou o líder norte-americano no campo de futebol de Sedgefield, onde assistiu a crianças da região mostrarem suas habilidades no esporte.
Horas antes, 300 manifestantes pacifistas encontravam-se em um gramado perto da igreja de Sedgefield. Na quinta, dia 20, ativistas anti-Bush realizaram uma grande passeata por Londres.
Os dois dirigentes foram novamente surpreendidos por notícias de ataques. Dessa vez, guerrilheiros dispararam foguetes contra o Ministério do Petróleo do Iraque e contra os dois hotéis usados por funcionários e jornalistas estrangeiros.
A visita, que foi programada para ser uma celebração entre Bush e Blair pela vitória no Iraque, transformou-se em uma reunião para solucionar vários problemas. Os atentados de quinta, dia 20, em Istambul contra o consulado britânico e o banco HSBC mataram 27 pessoas e deixaram mais de 400 feridos. As informações são da agência Reuters.
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