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O governo turco confirmou até o momento a morte de pelos menos 20 pessoas nos ataques contra duas sinagogas de Istambul neste sábado, dia 15. Conforme ministro da Saúde da Turquia, Recep Akdag, outras 257 ficaram feridas. Dados parciais da imprensa local e de policiais indicavam que o número de vítimas da tragédia chegava a 24.
– Houve dois ataques simultâneos contra duas sinagogas centrais, a sinagoga de Neve Shalom e uma outra, em Sisly – informou à rádio do Exército de Israel Amira Arnon, consulesa-geral do país na Turquia.
As explosões, provocadas por carros-bomba, resultaram no desmoronamento de dois prédios perto da sinagoga de Beth Israel, no bairro de Sisly, segundo Akdag. A maioria dos mortos é pedestres e vizinhos das sinagogas, apenas dois dos mortos são judeus, de acordo com o ministro. Os atentados, praticamente simultâneos, ocorreram por volta das 9h30min (5h30min em Brasília).
A maioria das mortes foi rregistrada na sinagoga de Neve Shalom, a maior da cidade, onde em 1986, um atirador matou 22 pessoas e feriu outras seis, durante a celebração do Sabbath.
Segundo o ministro do Interior da Turquia, Abdulkadir Aksu, não poderia ser descartada uma ligação da rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden, com os incidentes. O grupo foi responsabilizado por ataques a outros alvos judaicos nos últimos 18 meses.
– Está claro que esse é um evento terrorista com conexões internacionais – disse o chanceler turco, Abdullah Gul.
A autoria dos ataques foi assumida pelo grupo, até então desconhecido, Frente dos Cavaleiros Islâmicos do Grande Oriente. Mas a imprensa local disse duvidar de que ele pudesse planejar operações da escala da dos ataques de sábado.
Entre os países muçulmanos, a Turquia é vista como o mais amistoso em relação a Israel, e Istambul, capital do império Otomano, tem um longo histórico de presença judaica.
As informações são da Agência Reuters e Globo News.
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