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Uma mensagem enviada pelo chefe de gabinete do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, escreveu mais um capítulo sobre o dossiê britânico que jusficava a guerra contra o Iraque. O assessor Jonathan Powell teria enviado por e-mail a um alto funcionário da inteligência britânica uma mensagem na qual dizia: "o documento não faz nada para demonstrar a ameaça, nenhuma ameaça iminente sequer vinda de Saddam" garantiu Jonathan Powell.
A mensagem eletrônica pode dar fim, defintivamente, à credibilidade das provas reunidas por Blair para embasar os ataques contra o ex-ditador iraquiano, Saddam Hussein.
O e-mail é o primeiro sinal de divergência no círculo mais próximo de Blair sobre a consistência dos dados de inteligência usados para se deflagrar a guerra, à qual a maioria dos britânicos se opôs: (o documento) "mostra que ele tem os meios, mas não demonstra que ele tenha motivo para atacar seus vizinhos, muito menos o Ocidente" prossegue o assessor na mensagem.
O texto teria sido enviado por e-mail uma semana antes de o controverso dossiê ser apresentado, em 24 de setembro de 2002, seis meses antes da invasão do Iraque, liderada pelos Estados Unidos e a Grã-Bretanha. As informações são da agência Reuters.
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