| 30/04/2009 19h01min
A Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou nesta quinta-feira que mais uma pessoa está sendo monitorada no Estado com sintomas que podem ser da gripe suína. O novo caso foi registrado em Criciúma, mas o órgão não tem mais informações a respeito do paciente. A previsão é que o resultado do exame laboratorial para investigar a causa dos sintomas seja divulgada na segunda-feira.
Segundo a Secretaria de Saúde, houve melhora no estado de saúde das três pessoas que já se encontravam sendo monitoradas em Florianópolis. Ainda que estejam bem, a observação da senhora de 81 anos que está no Hospital Nereu Ramos, na Capital, da filha dela e do genro deve continuar até o final de semana.
Na segunda-feira chegam da Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro, os resultados dos exames. Mas pela melhora do quadro e também por eles não terem estado nas áreas contaminadas, a probabilidade de confirmar positivo é muito baixa.
Medidas de prevenção também são
mantidas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) nos aeroportos de Florianópolis e de Navegantes, assim como nos portos do Estado. Desde quarta-feira agentes da Anvisa acompanham o desembarque da tripulação de navios em Itajaí e Navegantes. Para facilitar a operação de desembarque são usados rádios.
A Anvisa também dá autorização para a subida dos estivadores que vão trabalhar na descarga dos contêineres. A exemplo dos comandantes dos aviões que são obrigados a informar sobre a presença de algum tripulante vindo da área de risco com suspeita de contágio, os responsáveis pelos navios também devem seguir o mesmo procedimento.
A Anvisa reafirma que todas as ações são preventivas e executadas sempre que existe algum risco de contaminação infecto-contagiosa. O mesmo ocorreu em 2006, quando entrou em ação o plano de contenção contra a gripe viária.
Como não há linhas diretas internacionais, nos dois casos, aviões e navios que entram na região passam antes por outros
terminais do país e, consequentemente,
pelas barreiras da Anvisa.
— O tempo que os navios levam para vir dos países de origem e passar pela costa sul-americana, a partir do Nordeste brasileiro ou da Argentina, até Itajaí, é maior do que o período de incubação do vírus, de até 10 dias — informou Luiz Antônio Martins, diretor Operacional do Porto de Itajaí.
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Diário Catarinense
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