| 29/04/2009 21h50min
A mulher de 81 anos, uma das três pessoas de uma mesma família monitoradas por suspeita da gripe suína em Santa Catarina, apresentou melhoras nesta quarta-feira. Até o começo da noite, não havia mais nenhum caso monitorado pela Vigilância Epidemiológica no Estado.
Ainda que esteja bem, em função da pneumonia, a idosa dever permanecer internada por mais alguns dias. A mulher de 53 anos também continua em observação no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. O homem, 65 anos, está em casa, em Itapema, no Litoral Norte, mas permanece monitorado. Ele apresentou melhora do seu quadro, e está apenas com uma leve coriza.
Os três não viajaram para as regiões atingidas, mas tiveram contato com um jovem da família vindo do México entre os dias 8 e 13 de abril. O homem apresentou os sintomas da doença, semelhantes a uma gripe comum, e foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná como caso suspeito da gripe suína. Exames clínicos e epidemiológicos descartaram
a doença.
Os
resultados dos exames que seguiram para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, chegam apenas na segunda-feira.
Transmissão da doença
As três pessoas suspeitas de terem contraído o vírus da gripe suína não podem mais transmitir a doença, pois o período de transmissão da doença já teria passado.
— De modo geral, pelas observações dos casos até agora e pela recomendação que a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou para os países membros, nós estamos trabalhando com um prazo máximo de sete dias, ou seja, do primeiro dia onde houve a manifestação de algum dos sintomas até uma semana após que é período que a gente considera o mais crítico onde pode haver a questão de transmissão do vírus para outras pessoas — afirma.
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Foto:
diário catarinense
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