| 28/04/2008 07h04min
Só não foi uma saída "à francesa" porque para deixar o Alfredo Jaconi toda a delegação do Inter tinha que passar em meio à imprensa. Estrategicamente, os dirigentes apareceram logo para dar explicações sobre a derrota. Com as atenções voltadas para o presidente Vitorio Piffero e o vice de futebol Giovanni Luigi, os jogadores começaram a sair. Alguns com fones nos ouvidos e quase todos, como Nilmar, escoltados. Quando o técnico Abel Braga apareceu para dar a sua entrevista, ficou ainda mais fácil.
Nem o sempre solícito Fernandão parou. Somente Marcão, com um pequeno corte na bochecha, atendeu à reportagem.
A prova de que uma quase uma rota de emergência foi montada para o Inter deixar o Jaconi foi quando Abel ia dando meia volta para pegar os pertences no vestiário. Ele mal tinha parado de falar quando o gerente executivo de futebol Newton
Drummond gritou:
— Abel, vamos
embora. A tua mala já está lá (no ônibus).
Antes das 19h, o ônibus com a delegação já deixava Caxias. Ficaram no estádio coordenando a retirada dos materiais da equipe — uniformes, energéticos, equipamentos de treino, entre outros — alguns seguranças e o roupeiro Gentil.
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