O técnico do Grêmio, Celso Roth, elogiou o time por ter superado as dificuldades do jogo contra o Santa Cruz. Após a vitória por 3 a 2, com um gol de Tadeu aos 44 minutos do segundo tempo, Roth comentou a boa fase da equipe, os gols tomados de bola parada e as alterações que mudaram o panorama da partida.

Confira os principais trechos da entrevista coletiva, por assunto:

O sufoco no segundo tempo

— No segundo tempo, tivemos uma falha coletiva, aliás os dois gols foram de falhas coletivas. Quando se imaginava que o Santa Cruz não pudesse reagir, ele juntou forças, nos sufocou e foi perigoso. Fizemos algumas mudanças, elas surtiram efeito, e conseguimos ganhar um jogo típico de Campeonato Gaúcho.

— Está tudo dentro da normalidade. É bom que a gente valorize o regional, conheça as suas dificuldades e saiba superá-las.

Preocupação com a bola aérea defensiva

— Sempre preocupa, mas fizemos dois gols de bola parada também. A bola parada sempre é uma falta de atenção, que gera o mau posicionamento, que gera o gol do adversário. Quando coloca a bola na área, é 50% para cada lado, quem for mais vivaz vai sair bem-sucedido do lance.

Alterações no segundo tempo

— Sabíamos que íamos ficar vulneráveis no setor de meio-campo, mas era um risco calculado.

O companheiro de Perea no ataque

— O último jogo foi atípico, colocamos o Roger como atacante para ver se funcionava. Não funcionou, mudamos.

— A briga é boa. É importante o treinador ter alternativas. Ruim seria se eu não tivesse alternativas para fazer o que eu fiz hoje, colocar o Tadeu como referência e o André para movimentação. Ele é um jogador que preocupa qualquer adversário. Eles e o Reinaldo têm que continuar trabalhando para fazer como o Tadeu fez hoje, quando entrou e decidiu o jogo.

A ótima condição na tabela

— Não basta só ser campeão desta primeira fase, isso não significa nada lá no final.

Julio dos Santos

— O Julio é uma alternativa forte para o jogo contra o Sapucaiense na quinta-feira. Ele volta a trabalhar naturalmente, depois a gente decide. Temos que ver como o jogador vai chegar, porque ele teve problemas particulares sérios, que abatem qualquer um (o irmão de 11 anos de Julio está com câncer em estado terminal. O jogador foi visitá-lo e volta do Paraguai amanhã).