Um dos remanescentes do último encontro entre Milan e Boca Juniors no Mundial de 2003, o holandês Clarence Seedorf foi o grande herói do rubro-negro italiano no jogo desta quinta-feira diante do Urawa Red, que garantiu aos europeus o direito de reencontrar os argentinos em uma nova decisão de título mundial. Às vésperas de um novo encontro contra o algoz, que definirá quem será tetracampeão do mundo primeiro, o holandês preferiu deixar o sentimento de revanche de lado.

– Não penso em vingança ou revanche, e sim na chance de ganhar o título. Em 2003 nós perdemos, mas o Boca mudou completamente o time e será uma partida totalmente diferente – opinou.

Em 2003, Seedorf esteve em campo ao lado de Dida, Gattuso e Pirlo, sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, mas deixou o estádio Internacional de Yokohama amargando uma derrota por 3 a 1 nos pênaltis (empate por 1 a 1 no tempo normal) e a perda da taça de campeão mundial para o Boca.

Ao falar especificamente da semifinal contra os donos da casa, Seedorf não economizou elogios ao brasileiro Kaká, autor da jogada que culminou com o seu gol.

– O Kaká fez um grande jogo e uma excelente jogada no gol. Tivemos algumas dificuldades no início, mas dominamos nos 90 minutos e merecemos a vitória – concluiu.