O presidente do Inter, Vitório Piffero, se manifestou de forma oficial por volta das 16h sobre o caso de doping envolvendo o zagueiro Marcão, flagrado em exame realizado na partida entre Juventude e Inter, pela 13ª rodada do Brasileirão. O dirigente revelou que os médicos do clube não tinham conhecimento do tratamento utilizado pelo jogador com a substância finasterida, que por si só não é dopante. Porém, o medicamento é capaz de mascarar outros estimulantes em um exame antidoping, motivo pelo qual ela é proibida.

– O nosso departamento médico não tinha conhecimento que Marcão fazia uso dessa substância – disse. – Mas primeiro vamos reunir o maior número de provas possíveis e fazer a melhor defesa para o Marcão. Está claro que não houve a menor intenção do jogador se beneficiar em campo, pois essa substância não é dopante. Ele faz uso desse medicamento para evitar queda de cabelos há cinco anos – relatou Piffero.

Fora do jogo do domingo de forma preventiva, o presidente colorado disse que Marcão já não se encontra mais em Porto Alegre.

– No sentido de preservação do atleta, mas principalmente do cidadão, nós sugerimos que ele se deixasse a cidade para evitar o burburinho – completou.