| 17/04/2007 19h55min
A Chapecoense tem a melhor defesa do returno, com apenas nove gols sofridos e, divide com o Criciúma, o título de defesa menos vazada do Estadual, somando 21 gols sofridos cada.
O esquema de proteção começa com os volantes Maurício e Basílio, que já dão o combate no meio-campo. Os laterais Rony e Valmir também têm orientação de não atacarem os dois ao mesmo tempo. Um deles tem que ficar para auxiliar a defesa, composta pelos zagueiros William Amaral, Cuca e Bilica. Geralmente o time não joga com três zagueiros porque sempre tem alguém fora de combate devido a lesão ou cartão amarelo. Bilica já atuou até como volante.
Quando os adversários conseguem superar a barreira, tem ainda o goleiro Nivaldo, último guardião do time do técnico Agenor Piccinin. Na vitória por 1x0 diante do Metropolitano, ele fez pelo menos duas defesas difíceis, que garantiram a vitória. Ele lembrou que agora está mais fácil ser goleiro da Chapecoense, do que no primeiro turno.
– É melhor fazer duas defesas
difíceis do que defender 20 bolas que vem no gol.
No início do primeiro turno, o goleiro se destacava pelas belas defesas, mas o time não ganhava. Na terceira rodada, levou 4x0 do Avaí. Depois, com a chegada de alguns reforços, como o zagueiro William Amaral, a situação melhorou e o time já está há 16 jogos sem perder.
O treinador de goleiros Gilmar Silva disse que o bom desempenho da defesa é fruto do esforço de Nivaldo, que é o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos, além do crescimento de todo o time.
– O Nivaldo transmite segurança para a defesa – confessa o treinador de goleiros.
Com uma boa defesa, Piccinin não tem medo de mandar o time atacar, muitas vezes sacando os laterais para colocar os alas Santos e Fábio Wesley, que tem características mais ofensivas.
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