| 17/12/2009 09h06min
Há exatamente três anos, o Inter conquistou o maior título da sua história. Naquela manhã de domingo, 17 de dezembro de 2006, milhões de colorados assistiram ao gol de Adriano Gabiru, após jogada de Iarley, que colocou o clube no topo do mundo pela primeira vez.
Nesta manhã, o site do Inter publicou um texto especial comemorando o aniversário da conquista. Confira:
Memória: três anos da maior glória colorada
O Internacional é campeão do mundo! Esta frase lida tantas vezes no final de 2006 traz muitas lembranças ao torcedor colorado quando é citada. Naquele dia 17 de dezembro, o Inter superou todas as barreiras, venceu o Barcelona na final em Yokohama, no Japão, e conquistou o maior título de sua história: o Mundial de Clubes Fifa.
O Planeta Terra passou a ter uma nova cor naquele momento. O mundo era vermelho. Vermelho do Inter, vermelho da raça colorada, vermelho da alegria dos
jogadores que derrubaram o favorito Barcelona com suas estrelas
milionárias. A vitória dramática foi merecida. O Inter foi bravo, inteligente e heroico. Segurou o Barcelona e marcou todas as suas jogadas. Soube explorar as deficiências de marcação do adversário e matou o jogo com uma bela jogada de Iarley, que Adriano Gabiru soube completar com categoria para o fundo das redes.
E como não relembrar aquele dia? O Inter cruzou o mundo em busca do inédito título de campeão do mundo. Foram seis times disputando a cobiçada taça no Japão, na terceira edição do Mundial da Fifa. A estreia colorada foi no dia 13 de dezembro, em Tóquio, contra o Al-Ahly (Egito). E foi a garotada que colocou o time de Abel Braga na decisão inédita. Com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano, jogadores formados nas categorias de base, o Internacional venceu a equipe egípcia por 2 a 1 e avançou para a final do Mundial de Clubes da Fifa.
O adversário era o badalado Barcelona, o maior desafio da história colorada. Em Yokohama, no Japão, do outro lado do planeta,
a cerca de 20 mil
quilômetros do Beira-Rio, os colorados comandados por Abel Braga, campeões da América, enfrentavam o Barcelona, campeão europeu recheado de jogadores famosos e apontado pela imprensa como favorito ao título. Naquele dia 17 de dezembro de 2006, o Inter conseguiu passar por cima deste favoritismo adversário e marcar sua história.
A motivação de todos na delegação colorada no Japão foi proporcional ao tamanho do desafio. "É um momento único. A camisa do Inter é a camisa da minha seleção. E essa é a minha Copa do Mundo", enalteceu o capitão Fernandão, uma das grandes lideranças coloradas.
Apita o árbitro Carlos Batres, da Guatemala, e inicia Internacional x Barcelona. Um jogo totalmente intenso com grande dedicação tática por parte do Inter, que marcava bem e investia em saídas rápidas contra a defesa espanhola. O primeiro tempo terminou sem gols. A segunda etapa teve um ritmo menor. Os treinadores de ambas as equipes promoveram alterações no intervalo do jogo, mas a mais
determinante delas
ocorreria somente aos 30 minutos. Fernandão deu lugar a Adriano Gabiru. Apenas seis minutos foram o suficiente para o meia fazer o gol mais importante da história do Internacional. Aos 36, Iarley fez grande jogada pelo meio e lançou Adriano, que, livre dentro da grande área, chutou na saída do goleiro Valdes para abrir o placar. Com inteligência, o time de Abel Braga administrou a partida até o apito final do árbitro. Fim de jogo. Inter, campeão do mundo!
Feito esse que poderá se repetir em 2010, ano em que o Internacional disputará a Taça Libertadores. Por coincidência, neste ano, também será realizada a Copa do Mundo, na África do Sul, o mesmo que ocorreu em 2006, quando a competição foi promovida na Alemanha. Detalhe ou não, o Inter vai em busca do bi da América; do bi do mundo!
Ficha do jogo
INTER (1)
Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas)
e Fernandão (Adriano); Alexandre Pato (Luiz Adriano) e
Iarley. Técnico: Abel Braga.
BARCELONA (0)
Valdés; Zambrotta (Beletti), Márquez, Puyol e Van Bronckhorst; Motta (Xavi), Iniesta e Deco; Giuly, Gudjohnsen (Ezquerro) e Ronaldinho. Técnico: Frank Rijkaard.
Gol: Adriano (I), aos 36min do segundo tempo. Cartões amarelos: Índio, Iarley e Adriano (I); Motta (B)
Público: 67.128
Arbitragem: Carlos Batres (Guatemala), auxiliado por Carlos Pastrana (Honduras) e Leonel Leal (Costa Rica)
Local: Estádio Internacional de Yokohama, no Japão
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