| 04/12/2009 16h59min
Fazia tempo que a Seleção Brasileira não pegava um grupo tão forte em uma Copa do Mundo. A equipe do técnico Dunga caiu no G. Dos três adversários, só a Coréia do Norte não tem qualidade para incomodar.
Alguém irá lembrar de 1966, na Inglaterra, quando os coreanos do norte aprontaram com vitórias surpreendentes. Quase eliminaram Portugal, por exemplo. Venciam por 3 a 0, mas Eusébio se encarregou da virada lendária para 5 a 3. Mas isso foi há mais de 40 anos. Nem conta mais.
Os outros adversários do Grupo G, todos eles, têm muita qualidade. Portanto, aquela historia de usar a primeira fase para entrosar o time caiu por terra. Tem que chegar na África do Sul embalado, para não sofrer com sustos que poderão levar a um vexame.
A Costa do
Marfim de Didier Drogba é o que de melhor apresenta o continente africano no momento. Ao
ponto de o craque do Chelsea dizer que vai para o Mundial com chance de ser campeão. Pode parecer demasia, mas não deixa de ser uma confiança no próprio time. Drogba não é nenhum lunático para dar uma declaração destas. Sobretudo ele, não afeito a entrevistas bombásticas e polêmicas.
De Portugal nem precisa falar. Ali está o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo. E vale lembrar que há os brasileiros naturalizados, todos ótimos jogadores: o meia Deco (Chelsea), o atacante Liédson (Sporting) e o zagueiro Pepe (Real Madrid). A seleção portuguesa suou para se classificar das Eliminatórias Europeias. Precisou da repescagem. Mas não importa. Está na Copa. E quem tem um craque como Cristiano Ronaldo jamais pode ser desconsiderado.
Portanto, o Brasil que se prepare. Desta vez, a primeira fase não poderá ser o laboratório de entrosamento, como foi no Penta, em 2002. Na África, a Seleção terá que jogar tudo o que sabe desde o começo.
Para não correr riscos.
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