| 11/11/2009 00h18min
O árbitro Carlos Eugênio Simon voltou a se defender do lance polêmico envolvendo o gol anulado do atacante Obina, na partida do Palmeiras contra o Fluminense, no final de semana. Em entrevista para a Rádio Gaúcha, na noite desta terça-feira, o arbitro de 44 anos manteve a posição e ressaltou a sua experiência e carreira em jogos decisivos.
– Tenho 25 anos arbitragem. Estou firme e forte e prezo muito a consciência tranquila. Entrei pela porta de frente da Fifa e vou sair por lá. Estou há 15 anos trabalhando nas principais decisões, mas gosto disso e graças a Deus. Estou muito bem e vou continuar assim – ressalta o juiz.
Inclusive, Simon reafirmou que Obina admitiu uma troca de empurrões na área, antes do juiz marcar a falta.
– Os auxiliares Marcelo Barison e o José Franco Filho escutaram. O Obina confirmou para eles que houve troca de empurrões na área – afirma.
Em relação as acusações do presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, Simon disse que já está preparando um processo judicial.
– As maiores qualidades de uma pessoa são caráter, credibilidade e a consciência tranquila. Então, esse cidadão (Belluzo) vai responder na Justiça por tudo o que ele disse nesses dias. Estou arrecadando toda a papelada. Já processei vários e sempre ganhei – explica.
Embora esteja afastado do Brasileirão, na próxima quinta-feira, o árbitro apita um jogo no Uruguai pelas semifinais da Copa Sul-Americana. E Simon também disse que está otimista em apitar uma terceira Copa do Mundo.
– Espero apitar a semifinal da Copa Sul-Americana e depois vou aos Emirados Árabes para o Mundial Interclubes. Em janeiro, espero receber a confirmação para a Copa do Mundo – conta Simon.
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