Após a vitória sobre o Juventude, o Figueirense chegou aos 51 pontos e voltou a figurar entre os quatro primeiros colocados da Série B ao final da rodada após a vitória da Portuguesa sobre o Atlético-GO por 1 a 0. Na sequência do campeonato, na terça, dia 20, o Alvinegro viaja até Goiás para enfrentar o Vila Nova pela 31ª rodada.

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O técnico Márcio Araújo, porém, quer que a equipe mantenha os pés no chão. Segundo ele, os jogadores têm que saber conviver com as críticas positivas e negativas durante a carreira:

— O pé no chão é fundamental, porque toda vez que você está muito longe do chão você não ouve as pessoas que estão falando, um conselho, uma orientação e depois não vê o que está acontecendo. Então temos que trabalhar muito com isso, porque as pessoas que estão expostas na mídia têm que se policiar muito. A crítica deixa você para baixo e o elogio deixa muito para cima, então tem que saber conviver com isso.

Um dos fatores que determinaram a vitória alvinegra foi a qualidade do passe. Márcio Araújo enfatiza que o passe é o que define a vitória ou derrota de um time:

— O passe é uma arma, como diria Cilinho (ex-técnico), devastadora no futebol. É devastadora para o time que acerta e também é no momento em que você erra. O Brasil erra muito passe, porque é muito competente no domínio, numa jogada diferenciada. Então, isso é um fator, não só nosso, mas no futebol brasileiro de uma forma geral.

Sobre a discussão entre Schwenck e o zagueiro Toninho, Márcio Araújo acha importante a cobrança dentro de campo, mas deixa claro que prefere que esse tipo de situação não aconteça:

— Foi um lance em que o Schwenck entendeu que o Toninho deveria ter chutado a bola mais para frente e não ter saído pelo meio. A intenção do Schwenck foi legal, mas a gente não sabe da maneira que foi falado e se pudermos evitar isso é bom, porque numa dessas o adversário pode se aproveitar. Ainda bem que isso foi resolvido dentro da partida, não deixou o adversário crescer e não criou uma inimizade entre os dois — completou Márcio Araújo.