| 09/10/2009 14h43min
O vice-presidente de patrimônio do Inter, Emídio Ferreira, foi o convidado desta sexta do programa Clube da Bolinha. O dirigente falou sobre o que ficou definido na reunião da última quarta com o BNDES. O banco disponibilizou financiamento para os três estádios privados da Copa de 2014 - Arena da Baixada, Beira-Rio e Morumbi. No entanto, o Inter tem outra prioridade: quer isenção de impostos para a compra de material para as obras.
– Hoje, o foco principal do Inter não é o empréstimo junto ao BNDES e sim a isenção dos impostos, especialmente a sensibilidade do governo federal. Já que os governos estadual e municipal têm decretos próprios para a isenção dos impostos. Está um pouco lento esse processo – reconheceu.
Confira a entrevista completa com Emídio Ferreira
No entanto, o dirigente admite que o financiamento não está totalmente descartado:
– O BNDES financia e precisa ter suas garantias. Um clube de futebol não é uma empresa, não tem um ativo que possa dar em garantia, isso teria que ser feito com outro banco. Mas não estamos descartando o financiamento totalmente – destacou.
Além das obras para se adequar ao caderno de encargos da Fifa, o Inter também realiza os últimos retoques no projeto da cobertura do estádio. Cinco pilares que servirão como apoio da nova construção já foram erguidos. O clube espera efetuar a venda dos Eucaliptos o mais rápido possível para dar continuidade à cobertura. A área do antigo estádio está avaliada em cerca de R$ 20 milhões.
– Estamos com o projeto da estrutura metálica pronto, faltam alguns ajustes. Contratamos uma empresa dos EUA (a Birdair) para fazer o estudo do uso da membrana, tipo uma lona que irá tensionar a cobertura. Essa empresa reformulou quatro estádios na África. Em função dos projetos não estarem totalmente concluídos, não podemos fazer projeção de custos – explicou Ferreira.
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