| 21/09/2009 21h25min
É o fim de uma era no Figueirense. Após dez anos administrando o departamento de futebol e a marca do clube, Paulo Prisco Paraíso, presidente da Figueirense Participações, afirmou que a gestão do time de Florianópolis se encerrará em dezembro. O anúncio da saída foi feito durante a reunião do Conselho Deliberativo do clube nesta segunda-feira, dia 21.
Prisco justificou a decisão alegando que não tem mais condições de competir com o modelo adotado pelos grandes clubes do país, que vêm firmando parcerias com empresas bancadas por conglomerados milionários.
— Tivemos dificuldades grandes no ano passado na montagem do grupo por causa dos preços das negociações, das luvas e dos salários dos jogadores — afirmou o dirigente.
Ele citou também a pressão da torcida, com faixas e pichações, como ações que o motivaram a afastar-se do futebol. Prisco chegou a lembrar de uma faixa aberta no Orlando Scarpelli com os dizeres "Chega de
Participações".
A Figueirense
Participações continuará, no entanto, atuando em questões logísticas e no projeto do novo estádio, com capacidade para 25 mil pessoas. A empresa também deve seguir administrando as finanças do clube até dezembro, tempo que a diretoria dispõe para encontrar uma nova parceria.
— Enquanto a Figueirense Participações for gestora do departamento de futebol, estarei à frente. Em um momento seguinte, se a gente conseguir uma solução de mercado mais competitiva, o Paulo pode estar à frente da construção de um novo estádio, com 25 mil lugares cobertos, com projeto imobiliário que vai gerar renda para o Figueirense. Precisamos de sangue novo, agregar outras variáveis à nossa gestão — avaliou.
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mais sobre o fim da gestão no blog do Castiel
Nestor Lodetti, Norton Boppré e Paulo Prisco Paraíso na reunião que definiu as mudanças na gestão do Figueirense
Foto:
Hermínio Nunes
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