| 19/09/2009 17h23min
O Figueirense iniciou o confronto diante do Atlético-GO, na noite desta sexta, dia 18, no Scarpelli, um pouco desligado. Depois de sofrer um gol, logo aos sete minutos do primeiro tempo, o Furacão acabou marcando dois gols de falta, pelos pés do atacante Schwenck. O Figueira venceu por 2 a 1, de virada, e subiu uma posição na tabela do campeonato. Depois da partida, o técnico Márcio Araújo, em entrevista á rádio CBN/Diário, avaliou o desempenho da equipe, e atribuiu aos jogadores o mérito da vitória alvinegra:
— Tomamos, mais uma vez, um gol cedo, com a bola parada, e conseguimos nos recuperar emocionalmente. Nós tivemos um pouco de dificuldade em razão do posicionamento que o Atlético-GO fez durante o campeonato, tendo o Pituca, o Robston e o Leandro Carvalho junto com o Elias. É um meio-campo onde os quatro jogam em losango. Talvez pela presença do Rafael Coelho, o Mauro Fernandes (técnico do Atlético) inteligentemente puxou os jogadores para a marcação dele
(Rafael). O
Robston e o Pituca são jogadores altos, então era a possibilidade da gente se mexer para jogar, e isso foi um fator importante de você se recuperar em uma situação, porque antigamente, a gente tomava o gol e fica chateado.
— Não tem nenhum mérito meu, é tudo mérito dos jogadores que se acertaram dentro de campo. Talvez a mudança tática possa ter nos ajudado, porque a partir do momento que a gente tomou um gol, já mudamos o posicionamento.
Na partida desta sexta-feira, o Figueira trabalhou muito bem nas cobranças de falta. Além dos gols de Schwenck, o lateral Egídio também mandou uma bola na trave. Para o comandante alvinegro, tudo isso é resultado da segurança e equilíbrio adquirido pelo grupo:
— Acho que o mais importante foi a confiança, a segurança para fazer aquilo que você sabe. Qualquer um de nós aqui rende mais com segurança, raciocina melhor e as coisas acontecem. O mais importante que eu vejo é que eles estão
equilibrados.
— É jogando futebol que a
gente ganha, é jogando futebol que a gente transmite para o torcedor isso, e é fazendo gol de falta, fazendo aquilo que eles sabem fazer — completou.
Quando questionado sobre as jogadas aéreas, o treinador explicou que o seu estilo de trabalho é diferente do que estava sendo praticado no Figueirense:
— Cada um tem o seu estilo e eu tentei fazer esta mudança no período em que nós estávamos concentrados em Águas Mornas. Eu trabalho de uma outra forma, com marcação individual dentro da área, se o cara fizer o gol, mérito dele, parabéns, mas não pode acontecer de um sujeito subir sozinho, fazer um gol sem subir. Eu tenho esse método, mas é evidente que precisa de tempo.
Apoio da torcida
Márcio Araújo fez questão de agradecer a presença dos torcedores que prestigiaram o time no Scarpelli:
— Gostaria de parabenizar o torcedor nesta partida, em que você ouvia mais vaias quando o Atlético
estava atacando do que quando a gente estava jogando. Esse apoio, esse
conjunto que se forma dentro do Orlando Scarpelli, é transmitido do jogador para o torcedor, e volta para a gente. Não estou querendo fazer média com ninguém, pode me xingar quando for necessário, só quero agradecer porque acho que foi uma atitude inteligente de uma torcida que quer crescer junto com o time — concluiu.
Com a vitória, o Figueirense chegou a sexta colocação na tabela da Série B do Brasileirão, com 39 pontos, enquanto o Atlético-GO permanece na terceira posição, com 44. Na próxima rodada, o time catarinense encara o Paraná, no sábado, dia 26, em Curitiba.
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