| 09/09/2009 09h30min
Em entrevista coletiva na última semana, o técnico Paulo Autuori explicou a substituição de Tcheco por Douglas Costa na partida diante do Vitória dizendo que é normal fazer mudanças por causa do leque de opções que existe no grupo. Com isso, ficou concluído que o comandante gremista passaria a adotar um modelo europeu, com o time podendo ter uma escalação ou até mesmo esquema diferentes a cada partida. Nesta terça, porém, Autuori descartou esse rótulo.
– Trabalhei no Brasil e fora, isso não tem nada a ver com modelo europeu. Se (o time) entra diferente uma vez, não é uma tendência, é uma situação pontual – explicou.
O treinador afirma que as mudanças são feitas de acordo com as necessidades identificadas por ele a cada jogo, mas ressalta que a estrutura do time não pode ser alterada.
– É normal, entraram jogadores novos que vieram para jogar. A partir daí vamos definir uma estrutura que não pode ser alterada completamente – comentou.
Para o técnico, sempre vai jogar quem está em melhores condições. Autuori acredita que falta ainda um pouco mais de competitividade ao grupo gremista, num todo, justamente por haver muitos jogadores jovens no elenco.
- Não tem tantos como gostaríamos, falo de qualidade e nível competitivo. Não temos um grupo de jogadores com nível competitivo, no geral. Tem jogadores jovens, por exemplo, que precisam de mais nível competitivo – disse.
Duas mudanças pontuais promovidas pelo técnico são permanentes. O lateral-esquerdo Lúcio e o volante Fábio Rochemback chegaram e assumiram a titularidade em suas posições.
– Muda. A característica do jogador é diferente. Tem uma leitura boa, trabalha bem a inversão, e isso força uma mudança – destacou Autuori sobre Rochemback.
Com Rochemback garantido no meio, a titularidade de Adilson ou Túlio fica ameaçada, já que Autuori monta o time com dois meias e dois volantes. Um deles teria que deixar a equipe. Mas Túlio também é deslocado para a lateral direita, com Mário Fernandes voltando para a zaga, dependendo sempre da situação de jogo e do adversário. São essas as mudanças mais específicas.
A entrada de Douglas Costa no lugar de Tcheco não deu o resultado esperado. O treinador foi vaiado no Olímpico e a torcida pediu a volta de Tcheco, que acabou entrando no segundo tempo. O capitão deve seguir como titular.
– Não posso dizer que me decepciono ou fico maravilhado com um jogador por causa de um ou dois jogos. Não posso fazer essa avaliação. Ele (Douglas) tem as oportunidades dele para aproveitar – disse.
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