| 17/08/2009 12h12min
Faltando menos de um ano para a Copa do Mundo da África do Sul, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, ainda não esqueceu o fracasso brasileiro no mundial de 2006, na Alemanha. Nesta segunda-feira, em evento de divulgação do novo patrocinador da Seleção, o dirigente foi cobrado pelo Grupo Pão de Açúcar, novo parceiro, e voltou a ressaltar que os problemas da última edição não serão repetidos. Teixeira garantiu que jogadores com um certo apreço pelas noitadas serão vetados do grupo.
– Na formação do grupo vão entrar postura e comportamento. Mas isso não é novidade com o Dunga. Só está ali quem quer jogar na Seleção. Nós já vimos que grandes jogadores em um mau momento vão para o banco – afirmou.
Com a aproximação do Mundial, Ricardo Teixeira quer evitar o clima criado antes da Copa da Alemanha. O dirigente jura que as falhas no planejamento serão corrigidas e que não vai tolerar indisciplina. Em 2006, alguns jogadores chegaram a frequentar uma casa noturna durante a preparação, já na Europa.
– O que aconteceu em 2006 não mais acontecerá na Seleção Brasileira. Pelo time que tínhamos, aquela equipe foi uma grande decepção. Mas Weggis (cidade suíça em que o time treinou) não pode ser desculpa. Depois de lá, foram mais 20 dias de preparação na Alemanha. É muito cômodo culpar Weggis – completou.
Curiosamente, Ricardo Teixeira foi cobrado pelo empresário Abílio Diniz, presidente da rede de supermercados Pão de Açúcar que passa a patrocinar a Seleção, de um melhor comportamento do grupo no próximo Mundial.
– A postura tem que ser diferente de 2006. Se vai ganhar a Copa, não sei. Mas, se errar, que seja com erros diferentes – disse.
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