| 29/06/2009 23h05min
A maior contratação do Santos para a temporada brilhou no último domingo, mas com a camisa do Inter. Bolaños marcou os três gols da equipe gaúcha na vitória contra o Coritiba, no Beira Rio, por 3 a 0, em seu segundo jogo pelo novo clube. O equatoriano mostrou que merecia mais chances no Peixe.
Foram apenas nove participações com a camisa santista e nenhum gol. E a passagem do atacante no clube serviu apenas para abalar a relação com o empresário Delcir Sonda, que topou pagar cerca de R$ 6 milhões à LDU (EQU), em janeiro, para colocá-lo no Santos, como desejavam os dirigentes.
No fim das contas, o Peixe ficou com um prejuízo de R$ 360 mil, referentes aos quatro meses de salário do jogador, que tinha parte dos direitos pertencentes ao Alvinegro, e um contrato de quatro anos.
A DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, ganhou 25% dos direitos do meia Alan Patrick (já havia comprado outros 25%) e 25% do atacante André em troca de Bolaños. Os dois já estão no profissional.
Os investidores nunca esconderam que a intenção era explorar ao máximo a base do Peixe. Segundo o último balanço administrativo do clube, o Grupo pagou R$ 3,2 milhões por 25% de sete jovens atletas, dentre eles está Paulo Henrique Ganso, que hoje tem apenas 45% dos direitos vinculados ao clube.
O equatoriano foi considerado um caso perdido pela diretoria. Ao Sonda coube apenas acertar sua transferência, sem custos, para o Inter e negou apelo do presidente Marcelo Teixeira para a renegociação dos direitos de Alan Patrick e André
– Nunca tivemos dúvidas da qualidade do atleta. Infelizmente, ele não conseguiu desempenhar o seu melhor futebol no Santos. Agora, o quadro mudou. Na semana passada recebemos uma proposta por ele, mas, juntamente com o Inter, não entendemos que seja o momento ideal para sua saída – conta o diretor da DIS, Thiago Ferro.
Os investidores comemoram a evolução do equatoriano longe da Vila Belmiro. Já o Santos, apenas lamenta um dos piores negócios da história do clube.
– Encaramos isso como coisas do futebol. Torcemos pelo Bolaños dar certo, pois além de tudo, ainda temos uma porcentagem dos direitos do atleta – diz o diretor de futebol do Santos, Adilson Durante, ao tentar minimizar a frustração.
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