| 05/06/2009 00h02min
Paulo Autuori tratou de acabar com a polêmica envolvendo Maxi López e Souza na entrevista coletiva da noite desta quinta-feira, após a goleada sobre o Náutico por 3 a 0. Após a partida contra Vitória, Souza não gostou de Maxi ter reclamado dele na jogada que iniciou o gol do time baiano no Barradão. Hoje, no Olímpico, a dupla não só marcou os gols do jogo como também comemorou junta a conquista dos três pontos.
— Um grupo tem de entender as pessoas como elas são. O que eu peço é abrir mão das vaidades pessoais em prol do bem coletivo. O lance do Maxi não foi nada. As pessoas querem criar fato, não rolou nada — disse o treinador.
Autuori declara em praticamente todas as entrevistas que seu esquema preferido é o 4-4-2. Mas não deve ser contra o Fluminense que o 3-5-2 terá, finalmente, sua cova selada no Olímpico. Os motivos principais são as suspensões de Ruy — pelo terceiro amarelo — e de Joílson — pelo cartão vermelho no final da partida desta noite, contra o Náutico.
— No próximo
jogo não tem chance nenhuma. Deve entrar o Makelele ali (na ala-direita). No futuro, está aberto. Acho que o 4-4-2 equilibra mais. O 3-5-2 não te dá variantes. Pelo menos é a minha ideia. Vamos mudando aos poucos. No momento que cheguei no Grêmio, se fizesse de cara, seria vaidade da minha parte — afirmou o técnico.
— A partir do momento que mudar, fiz por convicção. Se vierem os resultados, beleza. Se não, estou pronto para pagar o preço — completou.
Na vitória desta quinta-feira, Autuori viu melhoras no time. Classificou a derrota para o Vitória no Barradão como atípica e elogiou o grupo que "assimila bem" os pedidos dos treinamentos.
— Usamos bem a largura do campo, com o Ruy e o Fábio jogando pelo lado do campo e não pelo meio. O gol foi importante numa jogada que o Alex Mineiro foi bem no passe, foi inteligente. No segundo tempo a equipe entrou bem e melhorou — explicou.
Mais uma vez, o garoto Douglas Costa entrou no final
da partida e Autuori dá indícios de que usará o
promissor gremista. Mas com calma. O técnico é claro ao dizer que aposta no "talento do garoto", mas que que ele seja mais participativo quando a equipe não estiver com a bola no pé.
— Eu aproveito todos os momentos para conversar com ele. Quando a equipe perde a bola, ele tem de ser participativo. Ele vai aparecer, mas tem de ser em um momento adequado. Mas não vou fazer para ser simpático com ninguém — projetou Autuori.
— Falei para ele hoje: 'aproveita o pouco tempo, faz aquilo que a gente tem conversado, pedido'. E a vida é feita de pequenos detalhes. Eu valorizo isso.
Os jogadores do Grêmio entraram em campo com a camisa da campanha "Crack, nem pensar"
Foto:
rádio gaúcha
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