| 20/04/2009 10h44min
No Dia do Índio, a festa só poderia ser da Chapecoense. Bastou o árbitro apitar o final da partida contra o Avaí para que os torcedores do Oeste, que acompanharam o jogo a 600 quilômetros de distância, tomassem a Avenida Getúlio Vargas, buzinando, gritando e comemorando.
— Foi uma agonia para quem não foi para Florianópolis — disse Diogo Munarini.
Nos minutos finais, ele mantinha a toalha com o símbolo da Chapecoense contra o rosto e segurava o grito à espera do fim da partida. Depois soltou a alegria contida, chegando a aparecer as veias do pescoço de tanto gritar. Ele pretende ir aos dois jogos da final.
— Se ganharmos em casa, seremos campeões — disse o professor Ivanor Alba.
— Contra a Chapecoense não tem para o Avaí — disse Anderson Longhinotti, que acompanhou com nervosismo os últimos minutos da partida e comemorou as defesas do goleiro Nivaldo.
Cada ataque do Avaí era uma apreensão. Levar um gol
significava não ver mais a Chapecoense jogar até o final do ano.
— Foi sofrido — disse o motorista Moacir Fernandes, que levou a filha Gabrieli, de cinco anos, para a Avenida Getúlio Vargas, com a bandeira do clube do coração.
— Domingo vamos estar no Índio Condá — afirmou o torcedor.
Até as mulheres e filhos dos jogadores Anelka, Thoni e Kanu foram comemorar.
— Deu tudo certo — disse Val Dias, mulher do jogador Thoni, com os filhos João e Vitória.
Graças ao resultado de domingo, a torcida poderá ver mais vezes seu time jogar em casa.
Graças ao resultado de domingo, a torcida poderá ver mais vezes seu time jogar em casa
Foto:
Raquel Heidrich
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