Em meio a tantas mudanças no regulamento da Fórmula-1, o espanhol Fernando Alonso, admitiu que é difícil afirmar se o carro da Renault é competitivo. Mesmo assim, o bicampeão mundial está confiante em um bom desempenho neste início de temporada e se considera um dos candidatos à vitória em Melbourne. As informações são do GloboEsporte.com.

– No ano passado, terminamos muito fortes e o objetivo para este ano é lutar pelo título. Temos muitas mudanças para esta temporada e ninguém realmente sabe o que irá acontecer em Melbourne. Pelo que vimos nos testes, me parece que as equipes estão muito próximas e, desde então, certamente teremos uma disputa em nossas mãos – disse Alonso, que iniciará sua nona temporada na F-1 no próximo domingo.

O espanhol também aproveitou para comentar sobre a pista de Albert Park, em Melbourne, e afirmou que as alterações no regulamento da competição podem se refletir na disputa pelo pódio.

– Acho que a briga pelas primeiras posições pode ser diferente do que vimos nos últimos anos, com Ferrari e McLaren dominado. Com as novas regras, acho que teremos muitos carros lutando pela vitória. Espero que estejamos nesta briga. Albert Park tem sido uma boa pista para a Renault e eu espero que tenhamos um bom fim de semana – avaliou Alonso

Briatore diz que equipes não foram consultadas sobre mudanças

O italiano Flavio Briatore, chefe da equipe Renault, revelou que Bernie Ecclestone não obeteve um apoio das equipes na polêmica decisão de dar o título ao piloto que consquistar mais vitórias, que foi adiada para 2010 pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

O presidente da FIA, Max Mosley, afirmou que a entidade chegou à decisão após receber a informação de Ecclestone de que ele havia conversado com todas as equipes, que teriam concordado com a medida.

– Não é verdade que as equipes foram informadas. Com Ecclestone, nós conversamos sobre as medalhas, mas nunca falamos sobre o critério aprovado pelo Conselho Mundial – disse Briatore, em entrevista ao Daily Telegraph.

O italiano também ressaltou o poder das equipes, que tiveram papel importante para conseguir reverter a decisão da FIA. Para o chefe da Renault, as escuderias precisam se manter unidas.

– O que aconteceu demonstra que se as equipes estão juntas, as suas vozes serão ouvidas – completou.