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 | 26/06/2008 10h42min

Zagueiro-artilheiro é a arma do Avaí para as bolas aéreas

Émerson disse que terceiro gol consecutivo foi resultado de muito treinamento

Maurício Frighetto  |  mauricio.frighetto@diario.com.br

Quando os jogadores do Avaí treinam faltas, Emerson fica atrás do gol. Se a bola passa pelo travessão, o zagueiro tenta acertá-las de cabeça. O atleta usa este artifício para pegar o tempo da bola. Não é à toa, portanto, que o zagueiro marcou três gols seguidos na Série B, todos de cabeça.

Não é só a qualidade individual que conta nos gols do zagueiro. Silas costuma treinar com insistência as jogadas de finalização. Antes do jogo contra o América, por exemplo, as bolas alçadas à área foram a tônica dos trabalhos. O atleta já havia feito um gol de cabeça contra o Vila Nova e balançou as redes em Natal e contra o Ceará.

— Três gols em três jogos é importante para um zagueiro — disse.

Jogador marcou 12 vezes em 2004

A qualidade da bola aérea de Emerson foi usada por Silas como exemplo para explicar uma orientação tática. Em uma entrevista, o comandante azurra contou o que falava ao lateral-esquerdo Jef Silva.

— Eu disse para ele: o Emerson ganha nove de 10 bolas na cabeça na nossa área. Mas espera ele vencer antes de abrir para a ala.

Fazer gols não é uma novidade na carreira de Emerson. Quando defendeu o Gama, em 2004, marcou 12:

— Depois disso eu não tava tendo seqüência. E, agora, os gols estão saindo — falou o zagueiro, que marcou, ainda, um tento no Catarinense.

O curioso é que os gols saíram em um momento em que Silas pediu para o zagueiro ir menos ao ataque.

— Ele pediu para eu segurar, porque, no Catarinense, eu ia muito ao ataque — confirmou.

 
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