| 02/11/2005 19h14min
A Corregedoria da Câmara dos Deputados averiguou nesta tarde a sala do Conselho de Ética ocupada pelo presidente do órgão, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). Após revista, técnicos afirmaram que a sala estava livre de grampos.
A Polícia Federal já divulgou que irá investigar se os celulares e o telefone do gabinete do deputado em Brasília estão sendo monitorados. Hoje, Izar denunciou a existência de grampos nos telefones de seu apartamento em São Paulo. A Polícia Federal constatou a irregularidade a partir da suspeita do deputado.
Segundo Izar, foi um amigo quem acusou a suspeita de grampeamento da linha telefônica. Durante uma conversa no último final de semana, o amigo suspeitou de um ruído durante a conversa e recomendou que o parlamentar investigasse um possível grampo. Izar acionou também a Polícia da Câmara que, além de fazer a perícia nos telefones de seu gabinete, está investigando todos os aparelhos usados por ele no Conselho de Ética e em sua casa em Brasília.
– Não tenho idéia de quem pode estar por trás disso. É fato que estou recebendo pressões de todos os lados, mas não vejo como alguém possa se beneficiar de um grampo como esse – disse o presidente do Conselho de Ética.
Ontem, o deputado Antonio Carlos de Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou em discurso no Plenário da Câmara que também havia sido grampeado e acusou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pela autoria das escutas. A Abin, através de comunicado divulgado pelo Planalto, negou as acusações.
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