| 27/10/2005 12h14min
Uma discussão entre o deputado José Rocha (PFL-BA) e o relator Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG) foi o momento mais tenso da superacareação de hoje na CPI do Mensalão. Ao questionar o empresário Marcos Valério sobre os valores repassados ao PL, o parlamentar baiano foi interrompido pelo relator da comissão.
– Não vou permitir que interrogatórios já feitos sejam repetidos – disse.
Neste momento, os parlamentares passaram a debater dispositivos legais sobre o cerceamento do questionamento. Colegas de partido de Rocha recorreram ao Código Penal para tentar garantir a realização das perguntas.
– Quem avalia as perguntas é o presidente da CPI – rebateu o baiano.
A confusão só foi resolvida quando o presidente Amir Lando (PMDB-RO) pediu que o empresário respondesse. Valério explicou que repassou, pela empresa Guaranhuns, R$ 10,837 milhões para o PL.
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