| 25/10/2005 18h39min
A partir de 2006, a produção brasileira de aves deverá seguir o modelo adotado pela pecuária, podendo proibir a transferência de animais vivos. A medida tende a facilitar o controle de surtos de doenças como a gripe aviária.
Segundo o vice-presidente da União Brasileira de Avicultura (UBA), Ariel Mendes, a proposta foi discutida hoje em reunião com empresários e ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. O encontro teve o objetivo de estabelecer um trabalho conjunto entre governo e iniciativa privada para evitar a entrada da gripe aviária no Brasil.
De acordo com Mendes, a proposta de regionalização da avicultura no Brasil foi apresentada há um ano pelo setor ao Ministério da Agricultura, que já tem um cronograma para adotar o projeto. Mendes salienta que o ministro assumiu hoje o compromisso de implementar o programa até 15 de dezembro deste ano.
Segundo Ariel Mendes, ao facilitar o controle de eventuais surtos como a gripe aviária, o programa de regionalização permite a continuidade das exportações por parte dos Estados não atingidos pela doença. De acordo com ele, se der um surto em um determinado Estado, os outros seriam preservados e continuariam a exportar.
Um novo surto da gripe aviária apareceu no sudeste da Ásia e começa a se espalhar para outros países, como Rússia e Grécia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foi confirmada a transmissão da doença para 36 pessoas. O Brasil teme a chegada da doença ao território nacional, pois o país é o maior exportador de aves do mundo.
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