Todas as 26 capitais brasileiras tiveram vitória do Não no Referendo 2005. A do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, foi a campeã da rejeição à proibição do comércio de armas de fogo e munição: 83,66% (683.562) dos votos válidos. O Sim alcançou apenas 16,34% (133.535).

Duas cidades da Região Norte fecham a lista das três maiores diferenças entre as duas opções. Boa Vista (Rondônia) teve 81,90% (87.632) contra 18,10% (19.365) e Rio Branco (Acre), 78,80% (105.889) contra 21,20% (28.482).

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Porto velho (RO) votou no Não com 75,15%, Curitiba (PR) com 73,12%, Campo Grande (MS) com 70,40%, Cuiabá (MT) com 70,32%, Macapá (AP) com 69,89%,
Florianópolis (SC) com 67,15% e Goiânia com 64,22%. Estas fecham as 10 primeiras adesões ao Não.

A cidade do Rio de Janeiro, conhecida pela intensa violência, não fugiu à regra desta eleição. Com 63,66% dos votos válidos, o Não superou o Sim (36,34%). Vitória foi a capital, fora do Nordeste, com a votação mais apertada: 56,65% (99.660) contra 43,35% (76.262). São Paulo veio logo atrás com 57,65% (3.539.101) contra 42,35% (2.599.723).

Foi justamente a região das belas praias que teve a disputa mais acirrada. A diferença foi de 55,54% a 44,46% em Fortaleza (CE), de 53,46% a 46,54% em Recife (PE) e de 52,12% a 47,88% em São Luís (MA).

De todas as capitais, Maceió (AL) foi a que o Sim teve mais votos. Mesmo assim, saiu derrotado: 51,33% (179.176) a 48,67% (169.914) a favor do Não. Maceió é a cidade do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que é o presidente da Frente Parlamentar Por um Brasil Sem Armas.

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