| 12/10/2005 15h52min
A Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Rural fez plantão nesta quarta-feira para manter o bloqueio nas divisas e fronteira de Santa Catarina. Os técnicos sanitaristas tentam impedir que a febre aftosa entre no Estado e contamine o rebanho catarinense.
O foco foi constatado no Mato Grosso do Sul. De acordo com Gécio Meller, diretor técnico da Cidasc, empresa responsável pela defesa sanitária animal e vegetal do Estado, nas 43 barreiras localizadas nas divisas e fronteira do Estado, o turno de trabalho é de 24 horas.
São 255 barreiristas em todo o Estado. Estes profissionais são habilitados para fazer a análise da documentação sanitária, desinfecção dos caminhões e vistoria dos veículos, liberando ou impedindo o ingresso. Os barreiristas atuam com suporte policial. Até o fim da tarde desta quarta, 200 caminhões de carne haviam sido barrados nas divisas do Estado.
Nas barreiras ao Norte de Santa Catarina – 15 na divisa com o Paraná e três na fronteira com a Argentina – a operação foi reforçada com a presença de 18 médicos veterinários.
A Secretaria de Agricultura também colocou à disposição o disque-denúncia para ligações gratuitas – 0800 643 9300.
Santa Catarina é o maior exportador de carne de suíno e o segundo maior no setor de carne de frango. Em 2004, o Estado exportou mais de U$ 1,3 bilhão em produtos de origem animal. Para este ano, a estimativa é de exportar o equivalente a U$ 1,6 bilhão. Além disso, Santa Catarina é o único estado da federação que tem status de área livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido pelo Ministério da Agricultura.
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