| 24/01/2002 15h37min
Ocorreu na manhã desta quinta-feira a primeira audiência de conciliação entre Grêmio e Marinho, na 4ª Vara da Justiça do Trabalho, em Porto Alegre. Com a ausência do zagueiro, que está na Turquia, onde se acertou com o Besiktas, o vice-jurídico do clube gaúcho, Roberto Bersch, solicitou o arquivamento da reclamatória, o que teria como conseqüência a revogação da decisão da juíza Márcia Carvalho Barrili que libera o jogador para atuar em outra equipe.
A juíza, entretanto, não acolheu o requerimento do Grêmio, mas, diante dos documentos apresentados pelo clube, deverá reexaminar a decisão dentro de dez dias.
– É muito difícil que o próprio juiz que proferiu uma decisão a reconsidere por completo. Se houver uma reconsideração, pelo menos parcial, assegurando que o Grêmio receberá a indenização equivalente ao passe do atleta, nós já estaremos bastante satisfeitos – declara Bersch.
Na próxima semana, o Grêmio tentará cassar a liminar obtida por Marinho impetrando mandado de segurança junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Bersch sustenta que, ao propor um contrato de dois anos, com salários de R$ 75 mil mensais, o clube não cerceou o direito de Marinho de exercer sua profissão, argumento utilizado para a obtenção da liminar. O tricolor ainda exigirá que o próprio Marinho pague uma indenização de R$ 5,4 milhões – valor em que seu passe foi estipulado na Federação Gaúcha de Futebol.
Também é estudada uma ação indenizatória na justiça comum contra o Besiktas, além de uma reclamatória na Fifa, como já ocorreu em relação a Ronaldinho.
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