| 17/09/2005 15h24min
O PT realiza neste domingo uma eleição interna crucial em meio ao escândalo de corrupção envolvendo seus dirigentes. Com 25 anos de história e há três no poder, o PT está no olho do furacão em relação à crise surgida após as denúncias de corrupção, que incluem o financiamento ilícito na última campanha eleitoral do partido.
Ao eleger o novo comando da legenda, os filiados do partido devem reequilibrar a correlação de forças entre o PT moderado, responsável pela eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também pelo escândalo do mensalão, e o de esquerda, com peso interno menor e mais crítico em relação ao Palácio do Planalto.
Petistas de 4.638 cidades, o que corresponde a 83% dos municípios brasileiros, irão às urnas para escolher dirigentes do partido nos níveis municipal, estadual e nacional. O número representa um aumento de 63% em relação às eleições diretas que aconteceram em 2001, quando 2.843 municípios estavam aptos à participação.
A disputa para a presidência nacional do partido será entre os candidatos Markus Sokol, Valter Pomar, Raul Pont, Maria do Rosário, Luiz Gonzaga Gegê, Plínio de Arruda Sampaio e Ricardo Berzoini.
As projeções do partido indicam que haverá segundo turno, com Berzoini de um lado e a segunda vaga podendo ser disputada por Raul Pont, Valter Pomar ou Maria do Rosário.
Em Porto Alegre, quatro candidatos concorrem à vaga de presidente estadual do partido. Os cerca de 20 mil filiados do PT no Rio Grande do Sul, aptos a votar, terão que decidir entre Estilac Xavier, Laércio Barbosa, Luix Costa e Olívio Dutra.
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