| 05/09/2005 14h04min
Chega a 220 o número de mortos pelo furacão Katrina. Funcionários britânicos buscarão "de casa em casa, em hospitais" e outros centros mais de cem compatriotas que continuam desaparecidos no sudeste dos Estados Unidos como conseqüência do furacão Katrina.
O Ministério de Assuntos Exteriores confirmou que se desconhece o paradeiro de pelo menos 131 cidadãos deste país que estavam nos estados americanos da Louisiana e do Mississippi.
Um porta-voz do Ministério afirmou que os funcionários britânicos participarão diretamente na busca e farão tudo para achar todos.
O secretário de Estado do Ministério de Exteriores, lorde Triesman, declarou à imprensa que achava que muitos dos desaparecidos estão sãos e salvos, mas insistiu em dizer que se tentará localizá-los o mais rápido possível.
Enquanto isso, em declarações à imprensa de Pequim, onde preside uma delegação da União Européia, o primeiro-ministro, Tony Blair, apresentou suas desculpas aos britânicos que conseguiram retornar a casa e se queixaram da falta de apoio dos serviços consulares naquele país.
Um deles, Adam Friend, de 21 anos, que esteve vários dias no estádio Superdome, de Nova Orleans, disse não ter visto gente "mais inútil" do que os diplomatas britânicos, que não conseguiram entrar nesse recinto apesar de toda a imprensa já estar dentro.
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