| 05/09/2005 12h
O presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha, José Manuel Suárez del Toro, descartou hoje que atualmente haja um risco de extensão de epidemia grave na zona afetada pelo furacão Katrina. O espanhol Suárez del Toro explicou que os Estados Unidos possuem uma capacidade maior para conseguir recursos do que outros países e que isso talvez possa ter "retraído" a princípio a resposta solidária.
Após ressaltar a capacidade de gestão das situações de catástrofe por parte da Cruz Vermelha Americana, Suárez del Toro disse que atualmente "vem trabalhando com mais seis mil voluntários, que se incorporam de 500 a 600 voluntários por dia e que as doações já chegam perto de US$ 300 milhões".
A Cruz Vermelha Americana iniciou a maior mobilização de recursos de sua história ante uma catástrofe natural. A entidade evacuou 70 mil pessoas e está proporcionando alimentos aos desabrigados na zona afetada pela passagem do furacão.
Sobre a lentidão de resposta das autoridades americanas nos primeiros momentos do furacão, Suárez del Toro explicou que "no início havia incerteza".
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