| 30/08/2005 10h09min
O dólar comercial abriu em alta de 0,50% nesta terça-feira, ainda abaixo de R$ 2,40. A moeda americana era negociada a R$ 2,395 na compra e R$ 2,397 na venda. No mercado futuro, para liquidação em setembro, a moeda tinha há pouco pequena alta de 0,06%, vendida a R$ 2,391.
Os investidores estarão, mais uma vez, atentos aos preços do petróleo, que nesta segunda-feira chegou a US$ 70 o barril com a passagem do furacão Katrina pelos Estados Unidos. Os prejuízos das empresas com o furacão começam a ser levantados. Já se fala que o Katrina pode segurar a expansão econômica dos Estados Unidos.
Internamente, teve a divulgação hoje do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas. A taxa recuou 0,65% em agosto, a quarta deflação consecutiva. Em julho, o IGP-M havia recuado 0,34%, na comparação com o mês anterior. Essa nova deflação poderá contribuir para fortalecer a previsão de queda da taxa básica de juro, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Se ontem o cenário político ficou um pouco esquecido, hoje, a tendência é que os investidores voltem novamente a atenção para Brasília. Está marcado para esta terça-feira o depoimento de Juscelino Dourado, chefe do gabinete do ministro Antonio Palocci (Fazenda), na CPI dos Bingos sobre indícios de envolvimento com a máfia do lixo.
Nesta segunda-feira, o dólar comercial não conseguiu resistir a mais um bom resultado na balança comercial brasileira, que apresentou superávit de US$ 973 milhões na quarta semana de agosto. A moeda americana, que pela manhã chegou a subir com a disparada do preço do petróleo, acabou fechando o dia bem perto da mínima, em queda de 0,74%, a R$ 2,383 na compra e R$ 2,385 na venda.
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