| 30/07/2005 18h40min
Responsável pela sistematização dos documentos da CPI dos Correios, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), disse neste sábado que a autorização para um saque de R$ 50 mil em nome de Roberto Marques, assessor informal e amigo do ex-ministro José Dirceu, é um documento oficial do Banco Rural. Sampaio evitou polêmizar com o subrelator responsável pela área de contratos, Carlos Abicalil (MT), que em nota colocou sob suspeita a autenticidade do documento que cita Marques.
– Toda a operação intercasas (que inclui fax autorizando saque, como no caso de Marques) é oficial. Portanto, não há a menor possibilidade de o Rural ter falsificado ou modificado o teor deste documento. Até porque todas as operações tiveram um documento idêntico, só mudando o nome de quem vai receber. Seria leviandade afirmar que o Rural teria agido de má-fé inserindo o nome de pessoa que não fosse de fato aquela que receberia na outra agência – disse Sampaio.
Segundo ele, o trabalho de sistematização que a CPI está fazendo já permitiu identificar como funcionavam as operações de saques no Banco Rural.
As informações são da Agência O Globo.
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