| 13/07/2005 22h59min
Senadores do PFL usaram nesta quarta a tribuna do Congresso para atacar a operação da Polícia Federal (PF) contra a loja multimarcas Daslu. Amigo pessoal de Eliana Tranchesi, dona da butique, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) criticou a invasão da loja e a prisão da proprietária e classificou de "Estado policial" o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele argumentou que a empresa emprega mais de 1,6 mil pessoas e considerou precipitada a ação da PF.
– Deveriam sim é abrir a sede do PT para ver o que existe lá e averiguar por que razão o filho do presidente recebeu dinheiro da Telemar – disparou o senador, referindo-se à sociedade entre a empresa de Fábio, filho do presidente, e a Telemar.
Desde cedo, nesta quarta, o senador manteve contatos com a empresária, ex-mulher do cardiologista Bernardino Tranchesi, médico do filho do senador, deputado Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998. ACM chegou a conversar com autoridades do Ministério Público e do governo para ajudar a amiga.
O senador baiano não foi o único a criticar a ação policial. O líder do PFL, José Agripino Maia (RN), foi outro que lembrou das irregularidades do PT para atacar a prisão de Eliana. O líder da minoria no Senado, José Jorge (PFL-PE), também reclamou. Disse que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares continua solto, enquanto Eliana Tranchesi foi detida de forma abusiva.
As informações são da agência O Globo.
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