| 05/07/2005 21h53min
O peemedebista José Borba renunciou na noite de hoje à liderança do partido na Câmara. Ele é suspeito de ter recebido dinheiro do publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão no governo.
O peemedebista José Borba (PR) renunciou na noite de hoje à liderança do partido na Câmara. Ele é suspeito de ter ligações com o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o operador do mensalão no governo. Em nota oficial publicada mais cedo, Borba (PR), disse que o publicitário Valério "fazia parte do grupo do PT que exercia efetiva influência político-administrativa junto ao governo federal".
– O que discuti com dirigentes do PT e o sr. Marcos Valério é o que as lideranças partidárias discutem hoje e sempre discutiram em todos os governos, a nomeação de seus partidários para cargos na administração – afirmou o ex-líder do PMDB na nota divulgada com o objetivo de negar que tenha rebecido ajuda financeira de Valério.
Marcos Valério é apontado como um dos operadores do suposto esquema de pagamentos pelo PT de deputados do PP e do PL em troca da apoio em votações no Congresso. Na noite de domingo, Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária de Marcos Valério, disse que Borba tinha encontros regulares com o publicitário.
Ainda pela nota, o deputado ressaltou que não era líder do PMDB em dezembro de 2003, quando os supostos pagamentos teriam acontecido. Borba admitiu ainda que "é possível" que tenha estado na agência do Banco Rural neste período, mas alegou que era para fazer pagamentos, transações bancárias particulares, realizar exames de laboratórios ou "visitar escritório de pessoa da minha relação de amizade".
Com informações da GloboNews.
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