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 | 14/02/2005 13h37min

PT dá prazo para Virgílio desistir de candidatura

Punição ainda não foi definida pelo partido

A Executiva Nacional do PT estipulou parazo para o deputado Virgílio Guimarães retirar a sua candidatura. Se for mantida até as 16h, a executiva reúne-se a partir do dia 14 para decidir qual será a punição de Guimarães.

– Eu não estou discutindo este assunto neste momento, a minha preocupação é ganhar no primeiro turno com Luiz Eduardo Greenhalgh. E até lá, espero que o Vírgilio tire essa candidatura – disse nacional do PT, José Genoino (SP).

Genoino voltou a destacar que o único candidato do PT à presidência da Câmara é Greenhalgh .

– O PT não tem dois candidatos, o PT só tem um candidato. O Vírgílio não representa ninguém do PT, nem a legenda e nem a bancada – afirmou.

Para garantir apoio ao candidato Luis Eduardo Greenhalgh (SP) à presidência da Câmara dos Deputados, o PT quer selar acordos com outros partidos a poucas horas do início da eleição. A afirmação é do líder do PT na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Segundo ele, o partido deve ceder ao PDT uma das quatro suplências à Mesa Diretora da Casa.

– O PDT vai apoiar o Luis Eduardo. É provável que vamos ceder para o PDT a segunda vaga do PT na Mesa, que é uma suplência –  explica o líder.

A Mesa Diretora da Câmara é formada por 11 cargos e quatro suplências. Quanto à ouvidoria da Câmara, que hoje está sob o comando do PT, Chinaglia diz que o partido também poderá abrir mão do posto para garantir a vitória de Greenhalgh.

A Câmara dos Deputados realiza sessão às 16h para eleger a nova Mesa Diretora no biênio 2005/2006. No mesmo horário haverá também eleição para a escolha do presidente do Senado e dos demais membros da Mesa Diretora para os próximos dois anos.

Os deputados federais vão receber individualmente, na sessão plenária desta tarde, os envelopes para votação na eleição da Mesa Diretora da Câmara. Essa foi uma das regras decididas na reunião desta segunda, dia 14, entre o presidente, João Paulo Cunha, e os cinco candidatos que disputam a sucessão.

Cunha declarou que hoje não será "um dia de guerra" na Câmara, como muitos esperam. De acordo com o parlamentar, será um diz calmo, em que os candidatos votarão com tranqüilidade, seguros de que farão o melhor para o país.

As informações são da Agência Brasil.

 

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