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Nem mesmo os organizadores da Agrishow Cerrado 2004, feira internacional do setor agrícola realizada em Rondonópolis (MT), esperavam um resultado tão satisfatório. O evento encerrou-se no sábado passado com um faturamento parcial de R$ 1,3 bilhão. A expectativa inicial era de um resultado em torno de R$ 650 milhões nos cinco dias da mostra.
O anúncio de que 1 milhão de hectares deverão ser abertos em Mato Grosso para o cultivo de soja e algodão já na safra 2004/2005 ajudou a animar as vendas. Atualmente, aquele Estado tem uma área cultivável de 7 milhões de hectares, mas que podem ser ampliados em até 25 milhões de hectares.
O secretário extraordinário de Projetos Estratégicos de Mato Grosso, Cloves Vettorato, disse que a nova fronteira agrícola vai demandar a aquisição de máquinas e implementos pelos produtores da região. A produção de grãos nessa área vai exigir dos produtores a aquisição de 1,2 mil colheitadeiras, 3 mil tratores, 1,2 mil caminhões e 500
mil toneladas de fertilizantes.
Outro fator que estimulou as vendas foi a atual deficiência logística mato-grossense para armazenagem de grãos. As empresas fabricantes de silos e armazéns responderam por 54% das vendas na Agrishow Cerrado. A aquisição de máquinas agrícolas respondeu por 12% dos negócios.
A feira também foi palco para lançamentos de novos produtos das indústrias fabricantes de colheitadeiras, tratores e semeadeiras. As empresas AGCO, John Deere e Case IH apresentaram novas séries de máquinas agrícolas com alta potência e adaptadas às necessidades dos produtores do cerrado brasileiro.
As informações são do jornal Zero Hora.
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