| 23/03/2004 12h04min
O segundo dia de paralisação dos servidores da segurança pública do Estado está provocando transtornos para a população. No Instituto de Identificação, em Porto Alegre, pelo menos 20 pessoas deixaram de ser atendidas por causa da greve da categoria. Nas delegacias onde os policiais aderiram à paralisação, estão sendo registrados apenas casos graves.
Nenhuma manifestação está marcada para esta terça, dia 23, mas no interior do Estado policiais civis e militares seguem acampados em praças e em frente a delegacias. De acordo com a Presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul, Adélia Porto, 91% dos servidores da Polícia Civil estão parados.
No final da tarde os grevistas devem definir as manifestações que serão realizadas a partir de quarta. Os servidores também vão avaliar se fazem uma vígila de 28 horas na frente do Palácio Piratini, na Capital, a partir de quinta.
Os policiais militares, responsáveis pelo policiamento ostensivo, realizam operação padrão. Só estão nas ruas homens que tenham colete à prova de balas dentro do prazo de validade, armamento e munição pagos pelo Estado, e só circulam as viaturas que estão em perfeitas condições. A Associação dos Oficiais da Brigada Militar informa que em 32 cidades, das 548 viaturas existentes, mais da metade, ou 288, estão paradas.
A greve também prejudica a realização de audiências judiciais envolvendo presos, transferências e visitas a presídios. A emissão de laudos no departamentos médico-legal, de criminalística e de carteiras de identidade foi reduzida.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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