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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), protocolou na Mesa do Senado na tarde desta quinta, dia 11, o requerimento para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as denúncias sobre suposto esquema de corrupção na prefeitura de Santo André, incluindo o assassinato do ex-prefeito petista Celso Daniel.
– Eu quero ver agora o que vai fazer o governo, se se curva à vontade da minoria e ao seu direito legítimo e constitucional de ter a CPI instalada ou se vão inventar alguma chicana para impedir que haja investigação – disse Virgílio a jornalistas.
O comentário do líder tucano referia-se à CPI dos bingos, cuja instalação foi evitada quando os partidos governistas decidiram não indicar representantes. A manobra foi feita pelo temor que o governo tem de que a oposição transforme o ex-assessor da presidência Waldomiro Diniz no principal foco dessa comissão.
Waldomiro, que foi subordinado ao ministro José Dirceu (Casa Civil) até janeiro, foi flagrado em um vídeo pedindo a empresário do jogo dinheiro para si e candidatos a governos estaduais.
O pedido de CPI de Santo André foi protocolado nesta tarde com 28 assinaturas, uma a mais do que o mínimo necessário. Aparentemente, no entanto, existe uma irregularidade: o senador Teotonio Vilela Filho (PSDB-AL), que está licenciado, assina o requerimento, assim como seu suplente, João Tenório (PSDB-AL), que está exercendo o mandato.
Até meia-noite, os senadores podem retirar ou incluir assinaturas ao requerimento, que deve ser lido no plenário do Senado na sexta, dia 12, Mão Santa (PMDB-PI) e Papaléo Paes (PMDB-AP), já são dissidentes.
As informações são da agência Reuters.
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