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Em almoço de fim de ano realizado nesta segunda, dia 22, com parlamentares governistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou dar uma data precisa para o anúncio da reforma ministerial. Lula afirmou apenas que a reforma virá "no momento certo".
– Na política, às vezes é importante dar passos pequenos e firmes para não ter que dar passos atrás – disse Lula aos deputados e senadores, segundo relatou após o encontro o líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino (PT-BA).
No discurso feito durante o almoço, realizado no Palácio da Alvorada, Lula agradeceu o empenho dos parlamentares na aprovação das reformas e disse que em 2004 o Congresso trabalhará ainda mais para votar as reformas sindical, política e do Judiciário.
A reforma ministerial está prometida para ser realizada após a aprovação das reformas da Previdência e tributária, que foram promulgadas na semana passada. O Planalto contou com os votos do PMDB na aprovação e agora pode incluir o partido no ministério, com pelo menos duas pastas. Especula-se que ministros que não estão rendendo o esperado também serão trocados.
Pellegrino disse estar convencido de que haverá convocação extraordinária do Congresso em janeiro e defendeu que os trabalhos comecem no dia 15. Na semana passada, líderes petistas haviam informado que a convocação começaria no dia 20 de janeiro.
Pelo acordo entre governo e oposição no Senado, as modificações que atenuam a reforma da Previdência foram concentradas na chamada PEC paralela, que precisa ser votada pela Câmara. Os senadores de oposição querem que esta votação ocorra o mais breve possível. As mudanças na reforma tributária também necessitam ser analisadas pela Câmara. As informações são da agência Reuters.
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