O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve levar em consideração os relatórios de atividades de cada ministério no primeiro ano de governo quando decidir sobre a reforma ministerial. A informação é do secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci.

– Com toda a certeza, para apresentar sua avaliação à sociedade, ele vai levar em conta (os relatórios) e também na questão de reforma ministerial. Mas essa é uma decisão exclusiva dele – afirmou Dulci.

Os relatórios já foram entregues pelos ministros ao presidente Lula e serão consolidados no balanço que o governo fará nesta quinta, dia 18, em reunião ministerial aberta, com a cobertura da imprensa. O presidente, em nome do conjunto da equipe de governo, vai mostrar à sociedade o que foi feito até agora, os principais problemas enfrentados e os caminhos adotados pelo governo para superá-los.

Dulci revelou quer, antes do fim do ano, haverá a confraternização de toda a equipe de governo. O ministro não informou se a bancada do PT no Congresso Nacional será convidada, mas garantiu que, mesmo com a recente expulsão dos quatro parlamentares do partido, "o clima será o melhor possível".

A reforma ministerial está agendada para o começo de 2004, após a votação integral das reformas no Congresso. O presidente vai encaixar políticos do PMDB em pelo menos duas pastas, uma vez que o partido já faz parte da base aliada mas ainda não tem cargos no Executivo. Ministros que renderam pouco seriam os primeiros a deixar o ministério.

Com informações da Agência Reuters.