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Sem consenso, votação do Estatuto do Desarmamento é adiada

Um dos pontos mais polêmicos é a necessidade de um referendo nacional

Sem conseguir um consenso, os deputados que analisam o Estatuto do Desarmamento decidiram adiar a votação prevista para acontecer nesta terça, dia 21, na Comissão de Constituição e Justiça. As discussões em torno do projeto de lei continuam nesta quarta, dia 22,  sem que haja definição sobre o dia da votação.

O relator da matéria, deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), prevê que, sem um acordo entre os líderes partidários, dificilmente a Comissão poderá votar a matéria nesta quarta.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto é quanto à necessidade de um referendo nacional para aprovar o estatuto, previsto para acontecer em 2005.

Deputados contrários à consulta pública e a outros artigos do projeto alegam que o estatuto dificilmente será aprovado do jeito que está, sob argumento principal de que limitar o porte de armas significa tirar do cidadão seu direito de defesa. Pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostrou nesta terça que 74,1% dos entrevistados defendem a proibição da venda de armas.

A pesquisa mostrou ainda que os pesquisados não acreditam que as armas são a solução para proteger a sociedade da violência. O Instituo Sensus entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 15 e 17 de outubro em 195 municípios das cinco regiões brasileiras.

 

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